domingo, 11 de setembro de 2011

no braço, Gabriel. nas mãos, o jornal. sua camisa xadrez, o rabo de cavalo, a barba. meu coração pulsa mais forte. na cabeça: "ocean of noise".

quarta-feira, 9 de março de 2011

serenata de gritos às quatro da manhã

os gritos me acordaram.
ele estava em frente ao meu prédio,
quase quatro da manhã.
minha maldita insônia não me deixou dormir!
quando finalmente pego no sono,
ele aparece fazendo juras e promessas que eu conheço tão bem.
todo dia agora é isso.
assim não dá!
vou levantar e jogar um balde d'água nessa praga!
espero que a maria julia não caia nessa de novo.
não aguento mais suas lamúrias,
muito menos a serenata de gritos que o joão faz para ela.

sábado, 5 de março de 2011

cordas

à noite, no subúrbio.
eu só queria ele aqui.
ele q se vai como água por entre as mãos.
mãos e unhas roídas.
roídas como minhas roupas.
num acorde desafinado.
cheio de som e esquecimento.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Eu sempre preferi o ditado "se não pode com eles, mande eles se fuderem", ao invés do "se não pode com eles, junte-se a eles". Acho covarde.

Odeio gente blasé que se importa apenas com o que você representa, com a roupa que você usa, o que você tem, onde você trabalha, com quem você se relaciona, com o que você pode oferecer de benefício. Gente assim não se importa com o que você é, o que você sente, pensa.

Ser contra isso me atrapalha muito, sempre atrapalhou. Na escola, na vida, nos relacionamentos, nas amizades, mas especialmente no trabalho. Seria tão mais fácil fingir para ser aceita, mas sinceramente é tão melhor não pagar pau pra idiotas sem caráter. Sempre foi assim e assim que vai ser.