Situações simples e cotidianas se transformam na mais pura e verdadeira poesia. O olhar observador, poético e singelo de Neide Duarte apresenta o jornalismo em sua forma mais profunda: o do saber ouvir. Pra mim ela é sem dúvida a melhor jornalista deste país.
Desde criança eu ouvia aquela voz doce e suave e pensava: como são boas suas matérias! Somente com o passar dos anos eu memorizei seu nome e muitos anos depois, quando me perguntavam na faculdade sobre um jornalista referência, logo vinha o nome da Neide na minha cabeça. Todos os projetos que ela já fez, como o Frutos do Brasil (abaixo uma entrevista dela sobre a iniciativa), Caminhos e Parcerias (série para a TV Cultura), entre tantas matérias sobre cultura, cotidiano, artes, grandes-reportagens para o Globo Repórter, etc, etc... Tudo tão bacana!
Os mais próximos sabem que eu quando uma reportagem sua é exibida eu paro tudo e fico atenta olhando para a TV.
Ela é cativante por sua simplicidade, facilidade em ouvir pessoas anônimas, em andar pelas ruas, em ouvir gente, em se transpor e se inserir no que reporta. Neide é humana, demasiadamente humana. Quando eu crescer quero ser um pouquinho como ela, ter um tantinho de sua sensibilidade ao sintetizar fragmentos de histórias de vida em registros audiovisuais. Obrigada por tudo Neide!
Abaixo uma amostra do grande talento desta paulistana fantástica! Bjos
Desde criança eu ouvia aquela voz doce e suave e pensava: como são boas suas matérias! Somente com o passar dos anos eu memorizei seu nome e muitos anos depois, quando me perguntavam na faculdade sobre um jornalista referência, logo vinha o nome da Neide na minha cabeça. Todos os projetos que ela já fez, como o Frutos do Brasil (abaixo uma entrevista dela sobre a iniciativa), Caminhos e Parcerias (série para a TV Cultura), entre tantas matérias sobre cultura, cotidiano, artes, grandes-reportagens para o Globo Repórter, etc, etc... Tudo tão bacana!
Os mais próximos sabem que eu quando uma reportagem sua é exibida eu paro tudo e fico atenta olhando para a TV.
Ela é cativante por sua simplicidade, facilidade em ouvir pessoas anônimas, em andar pelas ruas, em ouvir gente, em se transpor e se inserir no que reporta. Neide é humana, demasiadamente humana. Quando eu crescer quero ser um pouquinho como ela, ter um tantinho de sua sensibilidade ao sintetizar fragmentos de histórias de vida em registros audiovisuais. Obrigada por tudo Neide!
Abaixo uma amostra do grande talento desta paulistana fantástica! Bjos
6 comentários:
sou fã desta mulher, principalmente das matérias que ela fez sobre a cidade de São Paulo ela consegue narrar de forma poética carregada de lirismo a face da minha amada metrópole.
Sempre gostei do trabalho dela e fiquei feliz que você escreveu sobre pois as vezes parece que ninguém nota o quanto ela é importante. Valeu, abraço.
Oi Jabá, obrigada pelo comentário! Verdade, a Neide é espetacular, também não entendo como ela não tem o reconhecimento que deveria. Para mim é sem dúvida a melhor jornalista brasileira. Obrigada pela visita! Grande abraço!
Já tenho uma opinião contrária...
Para mim a Neide Duarte, ou Coca para os íntimos, é uma pessoa fria calculista que desrespeita com a maior facilidade as pessoas só para obter o que se propõe a fazer.
Numa oportunidade, no início da década de 90, ela solicitou a ajuda do Clube do Fusca, entidade de amantes do carro e da marca, para fazer uma matéria. Fez o pessoal esperar por mais de duas horas sob um sol inclemente. Veio vestida num modelito anos 50, andou em alguns carros, inclusive no meu, um Fusca 55 de coleção. Ao vermos a matéria: o choque! Ela colocou os carros andando de trás para diante e os comparou com televisores velhos, geladeiras e liquidificadores quebrados.
Um desrespeito ao carro, e a um grupo de colecionadores que foram ludibriados por esta infeliz.
Se fosse para esculhambar, como ela acabou fazendo, não era necessário envolver logo amantes do carro, poderia pegar qualquer sucata que ela encontrasse pela frente. Ela cuspiu em nossas caras. Se bem que eu acho que se ela estava com bronca da volta do Fusca que fosse reclamar com quem decidiu que o carro voltaria e não desrespeitar o mito Fusca e seus amantes.
Esta é a face real desta canalha que não merece o pão que come.
Tenho notícia de outras mancadas que ela perpetrou para conseguir os seus objetivos, sem se preocupar em pisar sobre a cabeça dos outros; mas como não estive diretamente envolvido prefiro não citar aqui.
Por sorte, nestes anos todos, eu não vim a me confrontar com ela, ainda bem.
Saudações
Alexander Gromow
Oi Alexandre, não sabia desse fato. Enfim, são opiniões e percepções, né? Eu admiro muito o trabalho da Neide, mas te entendo. Pelo que conheço dela, vejo muita sensibilidade, não imagino ela fazendo algo assim intencionalmente. Mas, sabe que às vezes o jornalista reporta algo que não casa exatamente com a intenção de quem é retratado na matéria. Enfim, também sou fã de Fuscas e imagino como deve ter sido difícil. Mas, creio que ela não fez intencionalmente. Abração e obrigada por visitar o blog.
Essa jornalista é a mesma que distorceu completamente o movimento separatista, usando uma reportagem documentada no fantástico nos anos 90. Ela usou o cachorro(pastor alemão) do entrevistado, Sr. Irton Marx, para chamá-lo de nazista, racista e assim desmoralizar o Movimento, ela disse, vejam só, até o cachorro dele é alemão!!!
veja o artigo no site www.pampalivre.info
Não vi essa matéria da Neide sobre o movimento separatista, mas independente de qualquer coisa acho que a discussão em si é ultrapassada, irrelevante e pertencente a 1835. Estamos em 2012, não vejo mais motivos para separação, especialmente do RS, SC, e sinceramente, para mim, esses rancores não levam nada a lugar nenhum.
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