quarta-feira, 29 de abril de 2009

Cinco coisas que eu odeio nos comportamentos amorosos

Como espectadora e a amiga mala, há algumas coisas na minha lista de coisas que eu observo sobre os comportamentos públicos dos namorados/casais que me irrita profundamente. São eles:

1) Dar comidinha na boca do cidadão/cidadã;

2) Chamar o namorado/namorada de 'amor' ou apelidos grudentos, tipo chuchuzinha, amebinha, ou qualquer coisa similar;

3) Gente que se trata como criança, similar ao item 2, porém, além dos apelidos são conversas mais duradouras;

4) Aquele casal que jura que você não está ali e só quer saber de ficar de pegação, beijinho, etc. Mas, não em alguns momentos, digamos que, é em 90% do tempo. Seja numa mesa de bar, no seu carro ou no jantar em família de domingo. Sim, eu já presenciei no almoço de família acompanhado de um certo constrangimento dos demais membros do grupo familiar. O fato aconteceu enquanto na TV era exibida uma cena de beijo de novela e o casal fez questão de "reinterpretar". Repetiram até as frases. Tudo bem demonstrar afeto, mas esses comportamentos eu não sei até que ponto são carinho ou uma demonstração mais de exibicionismo aos restantes do grupo. Enfim...

5) E finalmente: assistir brigas de casais por coisas nada a ver. Cenas de ciúmes, infantilidades ou situações que não aconteceram, mas que o casal jura que existiu;

Ex.: Isso já aconteceu comigo uma vez. Uma amiga e o marido, em plena praça de alimentação de um shopping, começaram a brigar. Ela perguntava pra ele quem era uma mulher que supostamente estava olhando pra ele e ele perguntava pra ela quem era o cara que tava olhando pra ela. Eu olhei pro lado e não vi ninguém especificamente percebendo que eles existiam. E era uma praça de alimentação. Deveria ter no mínimo umas 500 ou mil pessoas no local. Obviamente algumas delas olhariam umas pras outras. Foi uma cena patética, que levou pelo menos uma meia-hora. Eu levantei e fui pedir uma batata frita.

Eu sei que tudo isso e mais um pouco é muito chato quando se vê de fora. Mas, todos nós já passamos por alguma destas circuntâncias como protagonistas. Eu que estou aqui criticando, já fiz das minhas. Entretanto, isso não isenta a minha crítica ao nosso comportamento altamente imbecil quando estamos apaixonados. Me pergunto o que nos faz agir assim. Quando estamos solteiros a gente sustenta uma imagem de felicidade constante, de badalação, mas tudo que queremos é alguém interessante e legal e bacana que nos faça feliz. Aí quando a gente acha, nos tornamos uns semi-idiotas com necessidade de mostrar pra todo mundo o quanto somos felizes. Mas, há algo bem mais foda que acontece depois, com o passar do tempo. Quando a gente se acomoda e esquece que um dia a gente achou o outro a pessoa mais fantástica e legal e bacana e que nos fazia imensamente feliz. A gente vê mais os defeitos que as qualidades e expõe isso ao mundo. E aí é que tá o perigo. Talvez os comportamentos altamente idiotas fossem menos cretinos. Enfim, vai entender a nossa imbecilidade. O ser humano nunca tá contente com nada mesmo.

Um comentário:

Causlos disse...

Eu sou um idiota, mas por motivos diferentes dos acima listados.