Pra você não ler!
quinta-feira, 19 de junho de 2014
segunda-feira, 2 de junho de 2014
sábado, 3 de maio de 2014
Vô Juvenal
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Quatro anos
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Le Fabuleux destin d'Amélie Poulain
quarta-feira, 9 de abril de 2014
domingo, 9 de fevereiro de 2014
domingo, 12 de janeiro de 2014
Dança ridícula
Performance ridícula de Simone enquanto arruma o guarda-roupa ao som de "Ashes", de KT Tunstall.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Resoluções 2014
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Os Incríveis - O Grande Desafio
Obrigada a todos os participantes, a todos que trabalharam nesse projeto e que me ensinaram tanto, ao Cazé maravilhoso! Foi um trabalho exaustivo, difícil, mas com muitas histórias e vivências.
Aprendi muito fazendo tanto a produção de conteúdo, quanto auxiliando na produção de casting e me sinto mais feliz por ter sido uma pequena peça dessa engrenagem. E agora passa um filme de como tudo começou.
Vi o Arilson de relance em um programa de esportes na TV e achei que ele tinha o perfil do programa que estávamos começando a produzir. Conversei com a querida Mariane Kawasaki, produtora, sobre o que ela achava, mas o nosso desafio era contactar o Arilson. Achei a matéria completa na internet e descobri que ele era de Araripina, no interior de Pernambuco. Mas, como contactá-lo?
Como sou de uma cidade pequena, lembrei que geralmente o assessor de imprensa da prefeitura é o cara que conhece todo mundo da cidade, ainda mais sendo um menino prodígio que já tinha dado algumas entrevistas. Pensei, não custa tentar. Consegui falar com o Jorge Posseti, assessor de imprensa da prefeitura, que foi um querido. Disse que conhecia o Arilson, mas não tinha o contato dele, que iria tentar falar com o pai do Arilson e me pediu para entrar em contato no dia seguinte. Jorge conseguiu, na época o pai do Arilson estava sem telefone, eles compraram um só para que pudéssemos conversar.
E assim foi, esse menino simpático e carismático, que tem uma grande memória, é apaixonado por futebol, já sabia muita coisa e conseguiu decorar ainda mais informações para participar do programa. Passou pela primeira fase e passou pela final. Eu estava torcendo por todos os participantes, porque todos mereciam e todos realmente são incríveis, mas foi inevitável conter as lágrimas quando vi dos bastidores o pai do Arilson abraçando o filho e depois me agradecendo por ter feito o primeiro contato. "Você tem uma parcela nessa conquista", me disse. E isso valeu tudo.
Mas, esse prêmio é total mérito de vocês Arilson! Seu e de sua família por incentivá-lo. Sei o quanto esse prêmio pode ajudá-los a ter uma vida um pouco melhor e isso foi o mais gratificante de tudo. Obrigada Arilson. Obrigada por ter me ensinado tanto.
domingo, 15 de dezembro de 2013
Danilo Gentili é rock!
Com a bundamolização do rock brasileiro (e das artes em geral), acho que os humoristas são hoje os caras mais rock'n'roll nas atitudes e ideias no cenário artístico nacional. Às vezes desnecessários, exagerados, fora de propósito (como todo mundo diga-se de passagem), mas ao mesmo tempo questionando a sociedade e seus paradigmas. Ao mesmo tempo ainda que também reforçam muitos preconceitos e estereótipos, embora se isso for levado a sério, está presente desde o início da comédia, desde Aristóteles. Ela é calcada justamente nos estereótipos ou exageros das fragilidades humanas. Enfim, mas para complementar tudo isso, quem não tem nenhum tipo de preconceito ou questionamentos sobre alguma coisa que atire a primeira pedra. Todos somos hipócritas quase o tempo todo.
E o Danilo Gentili é um dos expoentes nesse turbilhão entre bater e apanhar por defender piadas e ideias. Quase um Rocky Balboa que apanha e continua seguindo o que acredita. Com as devidas proporções, às vezes também o vejo como um personagem de Milan Kundera.
Eu acho que ele, ainda que desajeitado e com argumentos que especialistas consideram frágeis, puxou para si uma responsabilidade imensa ao questionar um governo que a maioria aprova, eu inclusive. Acho que apesar de tudo o Brasil avançou muito, especialmente para as pessoas mais simples que visivelmente hoje tem uma qualidade de vida melhor, mas não foi só o governo, foram diversos fatores econômicos mundiais, etc.. Eu mesma, só terminei a faculdade porque consegui a bolsa de estudos pelo Prouni, mas de verdade, o certo seria ninguém ter que pagar nada para estudar, mas se não fosse o Prouni teria levado pelo menos mais uns dois anos para finalizar.
Acho que infelizmente seria ingenuidade acreditar que só houve mensalão no governo do PT, que no meu ponto de vista também não é mais esquerda há um bom tempo. Na verdade não sei se existe mais esquerda no Brasil ou no mundo. Não sei se efetivamente algum dia existiu, sendo que Cuba, URSS e China apresentaram regimes ditatoriais, sangrentos em que o coletivo foi massa de manobra. E claro, o indivíduo como indivíduo pensante e questionador, não existe. Sem falar que pegaram o pior do capitalismo criando escravos em nome da mais valia. Pra mim nada pode ser mais absurdo do que matar uma pessoa pelo que ela acredita e isso aconteceu tanto por defensores da direita quanto da esquerda.
Infelizmente a corrupção está tão intrínseca na sociedade brasileira, essa mania em querer se dar bem está presente no cotidiano das pequenas às grandes coisas que para mim é o grande câncer social. Logo, a corrupção no Brasil existe em todas as camadas sociais e em todos os partidos também. Obviamente que nada justifica mensalões, propinas e que as prisões foram justas e necessárias. Acho ainda que o PT deveria ter feito a reforma tributária, promessa antiga do Lula, acho que poderíamos ter um país melhor, mais justo, e claro, que a corrupção das pequenas às grandes coisas precisa acabar.
Acredito que todas as pessoas tem direito de questionar e se posicionar contra ou a favor o que quer que seja e não lembro de nenhum outro humorista no Brasil, ou artista, que tenha passado pelas sabatinadas públicas que o Danilo e o Rafinha Bastos passaram nos últimos anos. Claro que eles não são ingênuos, ou são, não sei, mas se posicionam e pagam um preço por isso. Só sei que deve ser muito difícil ser esses caras, levar tanta pedrada, bater de frente com um monte de gente, com instituições, ideologias em nome de piadas/ideias, na pressão de tentar ser engraçado e agradar ao mesmo tempo que questiona... O eterno arlequim que tem permissão para ridicularizar todo mundo para fazer graça, inclusive o próprio rei, mas está sempre sobre o meio-fio.
Estava pensando sobre tudo isso e acho que de forma meio torta e esquisita, mas com a sua opinião e o direito de expressá-la, o Danilo está colocando um país inteiro para questionar e se questionar. E embora essa já famosa discussão dos "limites do humor" esteja saturada, creio que está sendo válida para todos nós pensarmos e reavaliarmos também sobre nossos posicionamentos políticos e éticos. Acho que se Aristóteles estivesse vivo ele gostaria do Danilo.
Mas em geral vejo que há muita violência e agressão, de todos os lados. De quem é a favor ou contra os humoristas. Dos humoristas contra quem se posiciona contra eles. De quem se acha de direita ou de esquerda, de representantes de grupos étnicos, grupos de gêneros ou grupos religiosos. Tempos pesados e difíceis, embora acredite que todos sairão melhores depois disso. Por fim, compartilho um texto interessante sobre a perseguição ao Danilo. Independente de concordar ou não, acho que vale a leitura. Danilo Gentili, as panquecas e o pensamento.
Adendo: site em que Danilo Gentili responde algumas críticas - http://www.respondendoidiotas.com.br/
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Já fui editora de conteúdo web do Educativo da Fundação Bienal de São Paulo, também já trabalhei como assessora de imprensa, jornalista, repórter. Fiz uma monografia sobre Eduardo Coutinho, fui mérito acadêmico e deixei a medalha numa gaveta. Tenho interesse em documentários, dramaturgia, produção de roteiros para cinema, web, TV, mas fracassei no meu TCC da pós, um roteiro de um longa sobre uma mulher de 30 anos que fracassa. Já fiz alguns cursos na área de humor, como improviso e stand-up comedy, mesmo sem ser engraçada. Já fiz coisas sérias como ser assessora de imprensa de um palestrante mágico. Já fui vendedora de consórcios de motos, mas não vendi uma sequer. Já fui caixa de supermercado, montadora elétrica, balconista em um posto de venda de pescados. Trabalhei como repositora de mercadorias em um mercadinho, balconista de uma papelaria. Fui operadora de telemarketing e recepcionista de hospital. Já fui motorista de Kombi de festa infantil, monitora da piscina de bolinhas e da cama elástica. Já passei pijamas em uma malharia de fundo de quintal e fui atendente de videolocadora cult. Já fui garota do tempo, estagiária em rádio, em TV, fiz alguns curtas, fui assistente de produção no Garota Verão. Fui ameaçada por fotografar uns policiais batendo em um rapaz que havia furtado uns sprays. Já fiz matéria de moto-táxi. Meu codinome era Marilyn Monroe, iniciais MM. Tudo isso me ajudou a ver o mundo de várias formas, conheci pessoas fantásticas, outras nem tanto, aprendi muita coisa, outras vezes não aprendi nada e sai a mesma tosca de sempre, mas a beleza de estar viva é essa. Agora quero ser astronauta.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
sábado, 20 de julho de 2013
segunda-feira, 8 de julho de 2013
meus avós
sábado, 22 de junho de 2013
Absolutamente indignada com o Credicard Hall e a Tickets For Fun. Se há algo que merece uma manifestação e um boicote são sim essas empresas de shows e há tempos. Taxas abusivas além do valor do ingresso, taxa para você imprimir o negócio em casa. Ontem fui comprar o ingresso pro show do Morrissey via Tickets For Fun. A Pista custa R$ 110 a meia e R$ 220. Só de taxas de serviço e uma taxa para eu retirar o ingresso no local, custava R$ 35 a mais. Achei um absurdo. Fui até o Credicard hoje. Pra começar um lugar que não tem acesso a pedestres já é de estranhar. Odeio esse pensamento idiota que prioriza carros e supostamente o poder econômico como se ele fosse representado por bens. Depois de uma hora na fila e apenas um guichê aberto para atender quem comprava ingressos diversos, um atendimento ridículo. Uma moça, que obviamente não tem culpa, mas faz parte do bolo, com uma tabelinha mostrava muito toscamente a localização da plateia. Não havia um computador, um monitor como em qualquer cinema ou casa de espetáculos. Eu mal ouvia o que ela dizia porque havia aquele vidro com o autofalante que reproduz uma voz robótica e que obviamente não estava funcionando. Fico indignada com isso, com esse descaso. Se há um preço de ingresso, acredito que ali já estaria embutido todas as taxas. Claro, se a pessoa quer receber em casa, obviamente pode-se cobrar por isso, mas é abusivo esse sistema como é feito hoje. Me indignei e só comprei porque é o Morrissey, um dos meus ídolos-mor, mas vou começar a boicotar isso tudo.
domingo, 19 de maio de 2013
quinta-feira, 2 de maio de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
sábado, 3 de março de 2012
domingo, 11 de setembro de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
serenata de gritos às quatro da manhã
ele estava em frente ao meu prédio,
quase quatro da manhã.
minha maldita insônia não me deixou dormir!
quando finalmente pego no sono,
ele aparece fazendo juras e promessas que eu conheço tão bem.
todo dia agora é isso.
assim não dá!
vou levantar e jogar um balde d'água nessa praga!
espero que a maria julia não caia nessa de novo.
não aguento mais suas lamúrias,
muito menos a serenata de gritos que o joão faz para ela.
sábado, 5 de março de 2011
cordas
eu só queria ele aqui.
ele q se vai como água por entre as mãos.
mãos e unhas roídas.
roídas como minhas roupas.
num acorde desafinado.
cheio de som e esquecimento.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Odeio gente blasé que se importa apenas com o que você representa, com a roupa que você usa, o que você tem, onde você trabalha, com quem você se relaciona, com o que você pode oferecer de benefício. Gente assim não se importa com o que você é, o que você sente, pensa.
Ser contra isso me atrapalha muito, sempre atrapalhou. Na escola, na vida, nos relacionamentos, nas amizades, mas especialmente no trabalho. Seria tão mais fácil fingir para ser aceita, mas sinceramente é tão melhor não pagar pau pra idiotas sem caráter. Sempre foi assim e assim que vai ser.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
O guri de mochila
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Sem inspiração pra muita coisa
Já é terça-feira, mas como não dormi e estou com toda a referência da segunda, pra mim ainda é dia 25 de outubro. Na terça, 26, é aniversário da minha mãe, mas só sinto que a data vai ser real depois que acordar e ligar pra ela logo depois. Sinto falta de casa, dos meus pais, do meu irmão, dos meus cachorros. Sinto falta de algumas pessoas, mas em geral, basicamente só deles.
Essa segunda foi um dia estranho, difícil. Pra terminar definitivamente, tomei um baita banho de chuva e cheguei ensopada em casa. Aquele dia maldito em que tudo dá errado. Mas, enfim... segue-se.
Ando trabalhando demais, mas estou feliz por estar envolvida com arte, a coisa que mais curto. Ando pensando nas coisas que deixei pra trás e em como, às vezes, é bom deixar tantas coisas pra trás. Pessoas, sentimentos, objetos, roupas. Como é estranho seguir e deixar coisas que tiveram grande importância em nossas vidas, mas que sei lá porque, não tem mais sentido e a menor relação. Sabe quando você olha para trás e parece que estava sonhando? Que aquela vida não era a sua, a sua vida real?
Às vezes me acho extremamente insensível por não sentir falta de muitas pessoas, de amigos, de pessoas importantes que passaram por minha vida. Sinto saudades, mas ao mesmo tempo, se nunca mais encontrá-las, será indiferente. Minha vida segue. Não sei se é um ultra egoísmo, uma autoproteção ou porque aprendi a não esperar muito dos outros. Acho que vivo as coisas intensamente quando elas acontecem, depois, sei lá, parece que perde o sentido e o interesse.
É estranho quando você de repente se pega pensando em como amou profundamente uma pessoa que hoje é tão estranha para você. Assuntos banais, uma vida sem cor e a sensação de que você sabia que queria mais e que a vida pode oferecer mais. Engraçado como os discursos mudam, como as pessoas se acomodam, como as pessoas se contentam com pouco, com uma vidinha programada, sem riscos, sem graça. Engraçado como a gente se acomoda. Como a gente às vezes busca o caminho mais curto e tantas vezes bizarro. Como a gente tem medo de ficar sozinho.
Tenho prestado cada vez mais atenção e infelizmente percebo que ainda hoje, com a total liberdade que existe, no fundo, no fundo, grande parte dos relacionamentos só existem porque as pessoas morrem de medo de ficarem sozinhas. Eu também tenho medo disso, mas ao mesmo tempo, morro de medo de me acomodar, de deixar de sentir, de ficar com alguém para não ficar sozinha. Assim como tenho medo de não me envolver de verdade com ninguém por medo também. Ou pior, de fingir se envolver, o que é mais comum. Nesse mundo de faz de conta, ter alguém é quase um troféu.
Sou tão tranquila, mas dentro de mim meus sentimentos me pulsionam, me questionam todo o tempo. Só que será que a vidinha tranquila não é melhor? Será que a vida tem que ser uma montanha russa pra fazer sentido?
Metade de mim vê o mundo de forma serena, com pássaros e flores. Outra metade tem vontade de jogar os pensamentos e as palavras mais ácidas nas situações mais estranhas. Não sei não julgar. Tento, mas julgo o tempo todo. Na verdade, acho que todo mundo julga, especialmente, os outros.
domingo, 17 de outubro de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Plateia
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Aristóteles e a Internet
Eu já vinha pensando nisso há um bom tempo, tenho percebido que tenho dormido menos, tenho vivido demais no mundo virtual, essa coisa de acordar e ter que conferir o e-mail, as mensagens no Twitter, e assim, esquecido da minha vida de carne e osso.
Estou fazendo um curso de roteiro para séries de TV e a série que estamos desenvolvendo é extremamente complexa, sobre a imortalidade. Através desse tema, tenho pensado demais nas possibilidades da vida, da morte, de como tudo é fugaz e rápido. E nessa rapidez, quando vemos, navegamos, navegamos pelos mares da rede, sem filtro, sem noção.
E para complementar, a capa e as matérias principais da Época dessa semana (31 de maio, Nº 628), fala exatamente no uso ou abandono de redes sociais tais como Facebook, Twitter, Orkut. No Facebook eu tinha uma dificuldade danada de entender aquele bicho, aí decidi sair, até mesmo antes da debandada em massa prometida para o dia 31/05. O Linkedin é bacana por ser um portal profissional. O Twitter eu tenho que aprender a me controlar e ser menos chata, mas curto pela quantidade de links e informações transmitidas. Já o Orkut, cada vez mais vejo o quanto ele só serve para encontrar pessoas que você não vê há tempos. Ainda mais agora, que me mudei para São Paulo. São amigos, conhecidos, parentes em tudo quanto é canto. Mas, confesso que tenho me irritado um pouco. Decidi não apagar mais os recados, assim não tenho que ficar abrindo todo instante para apagar. Deixa lá, vou tentar abrir rapidamente, ver os recados e sair. Nada de vasculhar a vida das pessoas, fotinhos, etc...
Tenho que fazer mais coisas reais, como ler, ver filmes, ir ao cinema, ir ao teatro, fazer aulas de música, escrever, me entregar mais a mim, mas de forma bacana, de aprendizado. Estou me desconstruindo e me reconstruindo. Essa mudança para São Paulo me fez rever muita coisa em mim. Não sei exatamente o que quero, só tenho certeza daquilo que não quero. Quer dizer, nem tanta certeza assim...
Esses pequenos momentos de crise são fantásticos, doloridos e tristes em alguns momentos, mas extremamente necessários para a emersão, para se descobrir, para renascer. Ando numa fase em que sinto isso, um profundo renascimento. Ando meio Clarice Lispector, sentindo, sentindo, observando, olhando pra dentro de mim, acima de tudo. Não está sendo fácil, mas afinal de contas, o que é fácil nessa vida???
Último parágrafo da matéria na Época - 31/05 - Nº628 - Paulo Nogueira
"Os próprios internautas vão fazendo seus ajustes, sem grande alarde. Algumas pessoas tomam a decisão extrema de abandonar redes sociais como o Facebook e o Twitter, mas os números sugerem que a decisão mais comum tem sido administrar melhor o tempo. Aristóteles disse que a virtude está no meio: nem avarento e nem pródigo, nem manso e nem colérico, nem eufórico e nem apático. A internet, se usada aristotelicamente, sem excesso, mas também sem carência, haverá ela mesma de enterrar os fantasmas e aparecerá com mais clareza como o que realmente é: um passo gigantesco na história da humanidade."
sexta-feira, 28 de maio de 2010
sem nome
Cerca de apenas alguns quarteirões.
São apenas algumas colinas pelas ruas escuras.
A Cardeal parece mais sombria à noite.
Desço a Fradique, mas queria ir para outro sentido.
domingo, 4 de abril de 2010
Hoje estréia: Culture-se!!!

Sobre o Culture-se.com
Texto: Paulo Henrique de Moura
Logo: Carlos Machado
O que é cultura para você? Difícil responder? Pense um pouquinho... Cultura popular, cultura elitista; Porque Caetano Veloso é considerado cultura e o Bonde do Tigrão não é. Difícil responder. Pois é. Você já parou para pensar em quem foi a pessoa que denominou o que é cultura e o que não é? Questão de gosto? Talvez. Mas o que é o bom gosto e o que é o mal gosto?
Para debater o tema Cultura, surge o Culture-se, ou melhor, www.culture-se.com O site conta com 15 colaboradores que escrevem sobre Moda, Música, Fotografia, Artes, Literatura, Teatro, Dança, Cinema, TV, Viagens e Gastronomia. Idealizado pelo jornalista Paulo Henrique de Moura, o Culture-se buscará suprir a necessidade de leitores ávidos por informação cultural.
Quando se fala em cultura, fala-se também em raízes, em história de um povo, em conceitos antropológicos que não são passíveis de discussão. Uns gostam de MPB, outros de axé, funk, sertanejo e demais ritmos. Tem gente que admira a obra de Di Cavalcanti e Portinari, outros se sentem agredidos pela loucura dos parangolés de Hélio Oiticica.
O Cinema Novo foi realmente novo? Porque a Maria gosta do cinema nacional e o João do cinema americano ou ainda: o Pedro gosta do cinema europeu e ai de quem falar mal da Nouvelle Vague. Porque fulano prefere Herchcovitch a Jum Nakao?
Espantado com a última pergunta? Moda também é cultura e é um segmento que movimenta bilhões por ano. Cultura está diretamente ligada a liberdade. Liberdade de expressão, de criação, e muitas vezes, a falta dela aguça ainda mais a criatividade do artista. Um exemplo de riqueza de produção cultural foi o período de ditadura militar (1964-1985). A música de protesto do Opinião de Nara, João do Vale e Zé Queti, seguidos de Bethânia e mais tarde do Tropicalismo de Tom Zé, Caetano, Gil, Gal e os Mutantes.
É verdade que os tempos são outros e que a riqueza cultural de um país não se perde com o passar dos anos. Digo que são feitas reinvenções de padrões e costumes. A música que era popular nos anos 50 e 60 era a bossa e o rock, hoje são o sertanejo, o pagode e a música eletrônica. O padrão de qualidade caiu? Talvez. Mas o que é indiscutível, é que estes ritmos também são formas de expressão musical e consequentemente cultural.
Tomei os estilos musicais como fio condutor deste texto sobre o que é cultura porque considero a música a expressão cultural mais popular entre os povos. É apenas uma forma de instigar a discussão e ouvir as respostas sobre a pergunta do início deste texto. O intuito do Culture-se.com é utilizar este espaço para que você leitor fique por dentro de tudo o que acontece no cenário cultural.
Culture-se. Liberte-se. Você pode tudo!
Mais Informações:
Paulo Henrique de Moura
paulohmoura@culture-se.com
quinta-feira, 25 de março de 2010
Esquadros - Adriana Calcanhotto
"Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!
Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve..."
segunda-feira, 22 de março de 2010
Lançamento do curta-metragem “semivida”, dia 25/03, em Itajaí

RELISE DE DIVULGAÇÃO
O curta-metragem “semivida.”, do diretor Diego Lara, será lançado nesta quinta-feira, dia 25 de março, a partir das 20h30, no auditório do Porto de Itajaí, em duas sessões com entrada gratuita. O filme é o primeiro trabalho da Tac Produções, de Itajaí, na área de ficção. O projeto é apoiado pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura, com patrocínio do Porto de Itajaí.
O curta-metragem tem de cerca de 15 minutos de duração, e foi gravado em agosto de 2009, em locações em Itajaí e Navegantes. De acordo com o diretor, “semivida.” mostra o fim de uma relação sob uma ótica fantástica. Passeando em uma rua deserta, o casal Sandro e Mara caminha para o fim – de suas vidas e do relacionamento.
Sandro é um roteirista de documentários. Mara é escritora de pequenos romances e contos. Eles dividem uma vida, sonhos, anseios e planejam um futuro brilhante. Tudo parece normal, até que um deles confessa que o outro não passa de um mero personagem em um roteiro esquecido. Os personagens principais são interpretados pelos atores Daniel Costa de Souza e Bruna Machado
Perdido entre a realidade e a ficção, “semivida.” passeia entre o amor e a perda de forma suave, brilhante e simples. Com um roteiro contundente de Diego Lara, utilizando os antigos modelos de amor e paixão, estes personagens são o reflexo de uma sociedade onde cada vez mais o isolamento e a solidão moldam as pessoas.
Mais informações:
(47) 3249 0931
quarta-feira, 17 de março de 2010
Exposição fotográfica Cidade Geometria - Blumenau em Linhas e Ângulos abre dia 30 de março, na Furb

Abaixo, o relise com mais informações.
Bjos
Simone
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
A guria lá...
É estranha, é asquerosa, se acha a bolachinha recheada que ficou trancada no fundo do pacote. Tem um sorriso ridículo que expõe as gengivas. Finge ser humilde pra tampar sua ignorância e o medo que descubram sua total decadência.
É inútil, não faz falta. Só quero distância dela e do maldito espelho.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Teatro e lançamento de livros - Sesc Itajaí
ENTER 2010
LOCAL: TEATRO MUNICIPAL DE ITAJAÍ
ENTRADA FRANCA
11/02 – Quinta-feira
Espetáculo: FLASHES DA VIDA
Horário: 20h30
Sinopse: “Flashes da Vida”, como o nome sugere, retrata fragmentos cotidianos, em sete pequenas histórias: “A Tacada Perfeita”, “Caçador de Sonhos”, “Chiclete”, “A Hora da Decisão”, “Em Apuros”, “Máquina Mortífera” e “Taradinha”.
Como reagir frente a uma porta trancada, a um carro enguiçado ou a um chiclete grudento? Quem nunca culpou o juiz pela derrota de seu time? Espetáculo solo e sem texto que usa a mímica de forma extremamente cômica para mostrar situações comuns. Alguns adereços, onomatopéias e exíguo cenário auxiliam as cenas deste trabalho embasado na ação física, no equilíbrio-desequilibrado do clown, no improviso do jogo cênico e na relação com a plateia.
Propõe um trabalho que dá espaço à imaginação e à subjetividade, elevando o público da posição passiva de receptor, para a posição ativa de co-autor do espetáculo.
Quadros Encenados
A Tacada Perfeita - Um experiente jogador de golfe se prepara. Vento favorável, postura, concentração, equilíbrio e lá vai ela (a bola)!
Caçador de Sonhos - Um menino que, caçando passarinhos, descobre o valor da liberdade e da vida.
Chiclete - Um paquerador “chicletão” e sua goma de mascar.
A Hora da Decisão - Estádio lotado. Torcida vibrando. Jogadores a postos. O juiz apita… e começa o espetáculo!
Em apuros - Uma cólica: a porta fechada! Outra cólica: uma janela! A porta ou a janela: eis a questão!
Máquina Mortífera - Homem X Máquina. As peripécias de um motorista e seu “potente” carro.
Taradinha - Um buquê de flores e a melhor gravata! Ele bate à porta. Ela o espera para um encontro inesquecível, cheio de fortes emoções!!
LANÇAMENTO DE LIVROS
Lançamento de O Calafate Míope (Cristiano Moreira)
Lançamento de “As certezas e as palavras” (Carlos Henrique Schroeder)
Lançamento de “As Cegas” (Escritores de Itajaí) – Distribuição gratuita
Lançamento de “Livro de Pequenas Cousas” ( Escritores de Itajaí ) – Distribuição gratuita
Data: 11/02 – quinta-feira Horário: 19h – 20h30
______________________________________
Marcelo Morais
Setor de Cultura
SESC-Itajaí-SC
Fone: (47)3349-4096
http://twitter.com/marceloproducao
sábado, 6 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Soneto 11 - Luis Vaz de Camões
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Ela...
Hoje aconteceu de novo. Estava eu, esperando na porta do dentista, que estava atrasado. Eu e outro menino. Conversávamos sobre a diferença entre o aparelho ortodôntico fixo e o móvel. Usei os dois e odiei os dois, mas odiei ainda mais o móvel. E ela ali, perambulando, com uma patinha manca e um andar esguio. Suas tetinhas meio caídas denunciavam que a amamentação e alguns filhotes se fizeram presentes em seu passado recente. Por pouco ela não foi atropelada. Primeiro por uma moto, depois por um carro. Meu sangue gelou. Não posso ver isso. Não posso com isso.
Uma mulher gorda e asquerosa pintava os detalhes em branco de uma calçada vertical com traços alvinegros. Quando ela se aproximou a mulher gritou e com o cabo do rolo de tinta ameaçou acertar um golpe na pobre cadelinha preta. Eu estava ao longe, observando, indignada com a forma que as pessoas tratavam o pobre animal. Mas, nada fiz. Fiquei ali, apenas olhando. Patética.
Não sei quanto tempo se passou, talvez uns 15 minutos, sei que ainda esperava o dentista, quando eu e o garoto, sentados no meio fio da calçada, fomos surpreendidos por uma presença logo atrás de mim. Há menos de um metro lá estava ela, ao meu lado. Eu só conversei qualquer coisa nessa língua que nós mulheres geralmente insistimos em falar com bebês, cães, gatos, etc... pra ela começar a balançar o rabo. Fiz carinho nela, que logo se deitou sobre a minha bolsa. Tão doce, tão meiga. Me perguntei sobre todas as maldades pelas quais aquela pobre cadelinha havia passado. Fome, sede, dor, maus tratos...
Um casal e a filhinha deles, de uns cinco anos, se aproximaram. Também aguardavam o dentista. Nisso um homem de moto avisou que ele havia recebido uma mensagem que transferia o horário da consulta. O casal desistiu de esperar e nisso a menina quis passar a mão na cadelinha. A mãe imediatamente repreendeu e disse que ela não deveria passar a mão num bicho de rua. O homem perguntou se a cadela era minha, eu disse que não e perguntei se ele não queria adotá-la. Ele nem teve tempo de responder, a mulher imediatamente assumiu sua fala e disse que não. Deu pra notar que ela odeia bichos. Sorte da cadelinha, pior que viver nas ruas é estar preso no pátio de alguém que não tem amor aos animais. E eu me pergunto por que algumas destas pessoas, que odeiam os bichos, insistem em tê-los? Pelo menos a mulher não quis, menos mal.
Sei que alguns minutos depois fui eu que fiquei com o coração na mão. Levantei para ir embora, quando após quase uma hora de espera finalmente percebi que o dentista não viria. Ela levantou também e começou a chorar quando eu me aproximei do Fusquinha. Era como se pedisse para eu ficar ali com ela. Me deu vontade de colocá-la no carro e trazê-la para casa, mas aí me lembrei que já fiz isso tantas vezes, tantas que o resultado são sete cães. Meu pai certamente teria um ataque estérico, minha mãe um colapso nervoso. E sim, eu havia prometido que não faria mais isso. Quebrei o juramento. Botei ela dentro do Fusca. Era como se aquele ato fosse algo mágico e que aquela pobre cadelinha teria um destino maravilhoso porque eu havia salvado ela das ruas. Meu intuito era levá-la para o veterinário, mas passei em casa antes para dar um prato de ração e água. Ela pouco comeu. Constatei que alguém tinha dado comida. Ela estava magra, mas nem tanto.
Meu pai viu a movimentação. Meus cães ficaram enlouquecidos. Ela estava no banco do carona e assustada. Tadinha. Nisso encontrei minha mãe que vinha da padaria. Não sabia o que fazer, ficou apavorada, disse o de sempre, que não havia condições, pois já eram sete. Eu levei para minha tia, na esperança que ela cuidasse da cadela até amanhã. Ela disse que não poderia. E uma dúvida me assombrava. Apertei uma de suas tetinhas. Ainda havia leite. Eu achei que ela não estava mais amamentando. Pra mim a cria já tinha crescido, mas quando vi o leite pensei que havia feito uma grande bobagem.
Provavelmente a cadelinha tinha abandonado os filhotes para conseguir comida e eu precisava levá-la ao encontro deles, mas aonde? Se no local onde eu estava ela não tinha filhote algum? Lembrei de um boteco onde sempre têm cachorros e gordinhos. Junto com os cães, homens simples, quase todos vítimas da dependência do álcool, formam uma mistura de coisas que a maioria da sociedade finge não existir. Ao contrário da mulher que pintava a calçada e da mãe da menina que não podia passar a mão na cadelinha, eles ao avistarem a dócil Laika a chamaram pelo nome. Ela no mesmo instante murchou a orelha e abanou o ramo indo em direção ao homem que gentilmente disse que eles davam comida e que os filhotes estavam em uma casa, próximo à praia. Eu entrei no Fusca, eles se comprometeram a levá-la ao encontro dos filhotes. Me senti estranha. Tentei fazer algo bom, mas por sorte voltei para deixá-la onde ela deveria ficar. Pretendo ajudar a doar os cães e a achar um lar para ela, conseguir uma castração, etc... A Laika, assim como milhares de cães, gatos, animais e pessoas merecem uma vida digna. Queria que o mundo não fosse tão injusto e tão feio. Queria que os animais não precisassem passar por isso. Queria que as pessoas não fossem tão más e tão fúteis.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Ausência
Peço desculpas pelo grande período de ausência e posts apenas sobre eventos culturais. Acho que não tinha nada mais interessante para falar ou pelo menos, precisava colocar os parafusos em dia.
Muita coisa tem rolado na minha vida, comecei um trabalho e agora, há alguns dias, recebi uma proposta de outra oportunidade que parece ser muito bacana. Em breve falo mais sobre isso.
Quanto a minha vida, parece que entrei num liquidificador. Tenho estado tão cansada, tão cheia de coisas para terminar e enroladas que não sei bem como descrever. Mas, estou me organizando. Parece que aos poucos tudo tem entrado nos trilhos.
Deixei de morar com meu companheiro de quase cinco anos e isso foi bastante dolorido, ainda mais porque partiu de mim esta escolha. Não sei se fiz o certo, pois ainda gosto muito dele, mas nossas vidas já não estavam no mesmo curso. Ele é uma das pessoas que mais amo no mundo, pra sempre vou guardar o carinho e a amizade, mas enfim, acho que nossa história seguiu por outros caminhos. Eu tenho sonhado com tanta coisa, tenho tentado resgatar meus reais sonhos para não me arrepender no futuro. Tenho tentado pensar acima de tudo em mim. No que eu quero, exclusivamente. Estou dando este tempo para mim.
Enfim, estou cansada e com sono. Outro dia volto aqui. Peço desculpas pela ausência. Bjos
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
MOSTRA DE CINEMA FRANCÊS
Local: NEFA – Núcleo Experimental de Formas Animadas
Horário: 20h
Sinopse:
O cinema francês percorre o Brasil
Como parte das comemorações do Ano da França no Brasil, o SESC e a Embaixada francesa realizam, em parceria, a Mostra do Cinema Francês Contemporâneo. Oito filmes franceses, produzidos entre 2000 e 2007 vão itinerar por 231 Centros de Atividades do SESC em todo o país. O objetivo da mostra é proporcionar o acesso a essas obras e o diálogo entre artistas, intelectuais e o público em geral. Para o SESC, promover a Mostra significa levar ao público brasileiro questões da contemporaneidade francesa, como mais um caminho para a compreensão das nacionalidades. Desta forma, o cinema, mídia que faz parte da programação da entidade desde os anos 1970, cumpre sua missão educativa.
PROGRAMAÇÃO:
3 de novembro (terça-feira):
20h – Povoado number one (Bled Number One, 2006), de Rabah Ameur Zaïmeche, drama, duração 100’.
4 de novembro (quarta-feira):
20h – O Último dos Loucos (Le dernier des fous, 2006), de Laurent Achard, drama, duração 96’.
5 de novembro (quinta-feira):
20h – A Esquiva (L'esquive, 2003), de Abdellatif Kechiche, comédia dramática, 117’.
6 de novembro (sexta-feira):
20h – Assassinas (Meurtrières, 2005), de Patrice Grandperret, drama, 97’.
7 de novembro (sábado):
20h – A França (La France, 2007), de Serze Bozon, drama, duração 102’.
8 de novembro (domingo):
20h – Até já (A tout de suíte, 2004), de Benoit Jacquot, drama, duração 95’.
9 de novembro (segunda-feira):
20h – Tudo Perdoado (Tout est pardonné, 2007), de Mia Hansen-Løve, drama, duração 95’.
10 de novembro (terça-feira):
20h – De volta à Normandia (Retour en Normandie, 2006), de Nicolas Philibert, documentário, duração 113’.
Mais informações:
Setor de Cultura
SESC-Itajaí-SC
Fone: (47)3349-4096 / 9946-3388
domingo, 11 de outubro de 2009
Conferência Livre de Comunicação na Univali
Prezados colegas jornalistas:
no dia 15 de outubro – uma quinta-feira – a partir das 19h, vamos realizar Conferência Livre de Comunicação na Univali. Participarão acadêmicos de Jornalismo, RP e PP, mas também contamos com a presença de nossos egressos.
A Conferência Livre de Comunicação faz parte dos preparativos para a Conferência Nacional de Comunicação, programada para Brasília, em dezembro.
Tudo que tirarmos das discussões locais será encaminhado à Confecom. Quem não está satisfeito com o oligopólio da mídia, tem agora a oportunidade de se manifestar e de fazer sua parte para tentar democratizar o modelo de comunicação no Brasil.
Espero vocês !
Janete Jane Cardozo da Silveira - Coordenadora do curso de jornalismo da Univali
Local: auditório do bloco 16 (Direito)
Hora: 19h
Dia: 15/10 – quinta-feira
Itajaí recebe o Dia Internacional da Animação
Mostra de curtas-metragens nacionais e internacionais.
Em 28 de outubro de 1892 Émile Reynaud realizou a primeira projeção do seu teatro óptico no Museu Grevin, em Paris. Essa projeção foi à primeira exibição pública de imagens animadas (desenhos animados) do mundo. Foi para comemorar esta data que a Associação Internacional do Filme de Animação (ASIFA) lançou o Dia Internacional da Animação, contando com o apoio de diferentes grupos internacionais filiados. Em Itajaí, o DIA acontecerá na Biblioteca Central Comunitária da Univali, às 19h30. A Mostra Infantil acontecerá no mesmo local às 16 horas. O evento tem o apoio da Universidade do Vale do Itajaí através da Biblioteca Central Comunitária e da Visual Company. A entrada é gratuita.
A edição brasileira do Dia Internacional da Animação é realizada pela Associação Brasileira do Cinema de Animação - ABCA (www.abca.org.br). A ABCA acredita no desenvolvimento de uma nova economia forte e estável com a atividade da animação brasileira em escala industrial a exemplo do que ocorre no mercado internacional, que movimenta milhares de empregos diretos e indiretos. Todo tipo de ação institucional que valorize esta mobilização é fundamental para a adequação do cenário brasileiro para esta concretização. Cinco focos básicos regem a instituição - pesquisa, fomento, formação profissional, difusão e distribuição. Hoje a ABCA conta com aproximadamente 290 associados em todas as regiões do país, está em sua quarta gestão e se mobiliza em todo Brasil para realização deste evento que conta com a participação de associados, animadores e interessados na área.
O evento que tem entrada franca e é sem fins lucrativos, vai para a sua sexta edição, conquistando, a cada ano, maior visibilidade e parceiros em diversos municípios brasileiros. A mostra oficial de curtas-metragens de animação é realizada no dia 28 de outubro às 19h30 simultaneamente em todas as cidades participantes. Na primeira edição em 2004 o evento foi realizado em São Paulo, já no segundo ano do evento em cinco capitais brasileiras, em 2006 em 19 cidades, em 2007 em 50 cidades, já em 2008 o evento alcançou 150 cidades contando com a participação de todos os 26 estados brasileiros e distrito federal sendo o maior evento simultâneo do gênero a ser realizado no Brasil: veja fotos e a programação de todos os anos no site www.diadanimacao.com.br. A mostra oficial de curtas-metragens brasileiros também é enviada para os 51 países da ASIFA fazendo parte da programação do evento no mundo. Em 2009 o evento acontecerá em mais de 300 cidades brasileiras.
A organização do evento contará novamente com o apoio na divulgação da Globo Filmes, TV Rá-Tim-Bum, TV Brasil, TV Cultura, Canal Futura, Espaço Z, Rain, Movie Mobz, Sesc TV, MTV, HSBC Belas Artes, Cinemateca Brasileira, Cine Brasil TV, o apoio do CTAV – Centro Técnico do Audiovisual do Conselho Nacional de Cineclubes, Fórum dos Festivais. Patrocínio do Fundo Nacional de Cultura da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e da Petrobrás através do Programa Petrobrás Cultural com incentivo da Lei Rouanet, no Estado de São Paulo o DIA tem o patrocínio do ProAC 08 – Concurso de Apoio a Projetos de Festivais de Arte do Estado de São Paulo, e com a parceria da ASIFA para que a mostra brasileira também esteja presente na comemoração de diversos países no mundo.
Para mais fotos em alta resolução dos filmes acesse o link abaixo:
http://www.abca.org.br/dia/
CONTATOS:
Paulo Henrique de Moura
Coordenador do Dia Internacional da Animação em Itajaí
Jornalista - DRT SC 03432 JP
Telefone: (47) 9605 1426
Email: paulohmoura@gmail.com
Luciana Druzina
Diretora de Eventos ABCA - Associação Brasileira de Cinema de Animação
Coordenadora Nacional do D.I.A. - Dia Internacional da Animação
55 51 84119771 / 21 81856951 / 11 84005177
55 51 92924002
Câmara adia votação da PEC do diploma na CCJ para o dia 20/10
A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 386/09, prevista para esta quarta-feira (07/10), foi adiada. O texto, que exige o diploma de jornalismo para o exercício da profissão, seria analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC). A proposta, de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT/RS), só poderá ser avaliada daqui a duas semanas (20/10).
A deputada Rebecca Garcia (PP-AM), que preside a Frente Parlamentar em defesa do diploma de jornalismo, explicou que a votação foi adiada pela viagem do relator da PEC, o deputado Maurício Rands (PT-PE), que foi enviado a Honduras. “Por causa da viagem, a audiência pública proposta pelo Maurício Quintela foi aprovada, o que adiou a votação por mais duas semanas”, contou.
Rebecca disse que Maurício Rands confirmou a votação para o dia 20/10. O requerimento de audiência pública, proposta pelo deputado Maurício Quintela Lessa (PR-AL), deveria ter sido retirado para que a votação acontecesse nesta quarta-feira, mas diante da viagem do relator e de convites previamente enviados, a reunião permanece na pauta. A audiência deverá ser realizada no dia 15/10.
Visite Jornalista, só com diploma! em: http://jornalista-so-com-