domingo, 28 de junho de 2009

Michael Jackson

Não posso dizer que sou uma grande fã de Michael Jackson, mas é inegável que ele marcou minha infância, como de tanta gente. Lembro do vinil compacto que eu e meu vizinho Luciano escutávamos em sua casa.O disquinho, uma promoção da Pepsi Cola, continha duas músicas: Thriller e Billie Jean. Uma em cada lado. Billie Jean ainda é a minha preferida até hoje.

O sofá do Luciano tinha pésinhos, era aberto na parte inferior e eu ficava imaginando que aqueles monstros do clipe sairiam de baixo do móvel para pegar minha perna. Eu tinha medo de Thriller, assim como do Huck. Nunca assistia filmes de terror, o que até hoje é meio recorrente. Mas, era tão legal ouvir aquelas músicas. Isso foi lá por 86 ou 87. Não lembro ao certo. Eu tinha uns cinco anos.

O que me incomoda muito é essa coisa que nós temos de só valorizar quem tá morto. Quando a pessoa tá viva ninguém dá bola, os amigos geralmente só acompanham as coisas boas, aí quando a pessoa morre vira santo e vira o amigo de infância de todos.

Particularmente não sei o que pensar sobre a morte de Michael. O cara era talentoso, um grande artista, têm várias músicas e clipes históricos, mas era maluco. É triste ver o que o sucesso às vezes faz com as pessoas. As cirurgias que ele fez, as pirações, os possíveis casos de pedofilia. Sei lá até que ponto tudo é verdade ou mentira. Só é triste. Um artista com tanto talento e com tanta fragilidade. Por que nós humanos somos assim? Tão aparentemente fortes e as coisas mais frágeis que existem? Não sei a resposta. Abaixo uma versão diferente de Thriller e a minha preferida Billie Jean. Bjos.




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